sexta-feira, 20 de julho de 2007

Conflito na fronteira: a natureza pede socorro




Para entender a aflição dos índios Ashaninka, localizados na fronteira do Brasil com o Peru, é importante saber o conceito e a causa primordial do fato exposto que perturba essa aldeia indígena. A extração indevida de Mogno tem depredado o santuário de fauna e reservas naturais da área transformando o extremo oeste do Acre, num verdadeiro faroeste brasileiro.
O crescimento econômico deve acompanhar os limites da natureza. Segundo uma conceituação de desenvolvimento sustentável no Almanaque Abril de 2007, o uso de aplicabilidade e sustimento da natureza se propõe "na base das principais ações que se proliferam pelo mundo e que visam à preservação do meio ambiente. Em outras palavras, é uma busca para que as atividades econômicas desenvolvidas pela humanidade utilizem os recursos naturais de forma que a natureza consiga recuperá-los sem que haja degradação dos ecossistemas e da biodiversidade."
É com essa teoria que nós, detentores da acessibilidade na informação, conseguimos enxergar a extensão e o impacto negativo desse desmatamento desenfreado em nossas florestas e sem respeito às próprias leis. Com o ritmo dessa exploração abusiva, segue uma série de conseqüências, sendo uma delas, como a extinção em massa de espécies de seres vivos. Portanto, vale ressaltar que ainda existe soberania e respeito à própria terra por um povo que não dispõe de muitas ferramentas ou recursos informativos como nós disponibilizamos." Os Ashaninka são verdadeiros heróis porque estão, em primeiro lugar, defendendo o território brasileiro e a um custo muito alto para eles."(http://www.cnpm.embrapa.br/). Fazendo um link deste sentimento de proteção com o comentário sine qua non do mesmo site, "sem reflorestamentos integrados é muito complicado, para não dizer impossível, recuperar a cobertura florestal numa escala compatível com o potencial existente"(http://www.cnpm.embrapa.br/).
Os índios são peças importantes na cultura do nosso país. Eles demonstram através de sua arte, habilidades e crenças, a utilização das riquezas naturais sem degradar o meio ambiente. Por conseguinte, a cultura indígena é um exemplo no manejo da matéria prima resultando na sustentabilidade. É através de seus artesanatos, biojóias e objetos que os índios combinam necessidades e respeito ao ecossistema.

Índio a serviço da natureza e com a mãozinha da tecnologia:

[Francisco Ashaninka, a native Indian from the Ashaninka tribe who works for the western Acre state government, said the arrival of Internet was a success for the Forest People's Network, created in 2003.He said there are currently a few telecenters on the outskirts of cities, but that the new ones will be built deep in the forest and will allow Indians easy access to public officials so that they can alert them of illegal miners, loggers and ranchers."It will be a real chance for the indigenous communities to acquire, share and provide information to public officials," Ashaninka said] - http://www.msnbc.msn.com/id/17870475/ on "Brazil eyes free internet to protect Amazon"

Curiosidades: "Povo guerreiro, os Ashaninka são descendentes dos Incas, uma civilização antiga que vivia na América do Sul. Muitas aldeias Ashaninka estão no lado peruano. A roupa é feita de algodão que eles mesmos plantam, e leva até três meses pra ser feita."(http://www.redepovosdafloresta.org.br/)

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