Hoje fui com a minha filha a uma exposição chamada "O Morrinho na 52° Bienal de Veneza" na Caixa Cultural e achei muito interessante ver o trabalho dessa garotada de perto. A iniciativa veio de um menino até conquistar um grupo de adeptos com restos de blocos, tintas, miniaturas de carros, peças de brinquedo tipo Lego e cimento. Como não tinham recursos de luxo, brinquedos caros ou algo parecido, recorreram à criatividade e improviso tornando a construção em uma imensa maquete. Foi crescendo e a "sede" ocupa cerca de 300 metros quadrado num trecho da favela do Pereirão, em Laranjeiras (Zona Sul do Rio). Virou projeto de manifestação artística e está aberto à visitação. Provavelmente, o Rio ganhará mais um ponto turístico. Bom para o Rio. Ótimo para a comunidade.
A arte imitando tão bem a realidade já possui ONG, site, e outro meio de comunicação denominado TV Morrinho. Ao tomar conhecimento, um europeu gostou tanto da idéia que resolveu levar para fora do país, a distração de criança transformando-a em negócio de ampla divulgação. Parabéns às nossas crianças. Um exemplo de que a oportunidade e estímulo tornam-se referência de inclusão social.
Foto:www.guiadasemana.com.br
Site da ONG Morrinho: www.morrinho.com
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