sábado, 28 de julho de 2007

Target voltado para universo exótico dos vegetais


Todos nós sabemos que vivemos a mercê das toxinas ou substâncias químicas diárias encontradas nos supermercados. Fácil escrever e difícil pôr em prática. Acúmulo de pesticidas, inseticidas e herbicidas, aditivos químicos alimentares, metais pesados(chumbo, mercúrio, cádmio, etc.) e monóxido de carbono inalados fazem parte do nosso universo. O ideal seria morar no meio do mato e consumir a própria produção. Entretanto, a realidade é nua e crua; somos urbanóides e precisamos trabalhar, comer alimentos ou produtos práticos nem sempre tão naturais dentre outras razões, presentes nas metrópoles. Sofremos a conseqüência da vida acelerada e do status moderno. Também sabemos que há muitos erros na forma de conduzir nossas rotinas mas, ao mesmo tempo, não temos muitas soluções a fazer. O que seria ideal, talvez, transformasse a vida um pouco radical. E o dia-a-dia não nos permite muito a isso.... estudar, trabalhar, desdobrar fórmulas de tempo para os filhos e administrar todo um conjunto de obrigações como casa, comida e a nós mesmos. Vida de camponês ou vida de burguês? Eis a questão!Sem perceber, sobrevivemos a tal feudalismo onde nossos órgãos, tecidos, glândulas são constantemente bombardeados com as condições descritas acima; não temos muito para onde correr. É aceitar e levar a vida da maneira como podemos. Urbi et Orbi.
Lembro-me que uma vez uma conhecida, aproximadamente da minha idade, criava sua filha somente com açúcar mascavo, alimentos orgânicos e uma educação lúdica completamente diferente da realidade que a cerca. Seu estilo de vida estava corretíssimo mas sofreu um bocado diante dos percalços diários. Com o passar do tempo, sua filha foi para a escola e aí o pesadelo, digamos da mãe, começou a aflorar. Parou de trabalhar, vivia monitorando 24 h a escola com atitudes do tipo "não dê isso, dê aquilo, estou indo aí, não é assim que se faz, vou ensinar a cozinheira da escola" e assim por diante. A merendeira da menina era como uma maleta 007. Aperta botão daqui, tira papel reciclado dali, o açúcar vem antes e não sei mais o quê vem depois... ouvi muitas histórias e já nem me lembro mais! A mãe era uma sumidade ecológica mas na prática... a sua vida ficou algemada a tantas informações nutricionais e proibições deixando a filha numa redoma artificial. Entenderam? Extremismo natural, realidade artificial. Inverteram-se os papéis!
Bom, perdi contato com essa amiga mas moral da história: fanatismo por uma ideologia pode gerar problemas dependendo de cada realidade. E sobre alimentação ainda não temos muitas opções; pelo contrário, os industrializados e conservados apresentam mais segmentos e ocupam muitas prateleiras no comércio em geral. Coisa de deixar nossos olhos tontos... e os nossos bolsos chorosos.
No meio de todo esse papo industrializado, há um universo de culturas antigas porém não disseminadas em nosso cotidiano. É o caso dos cereais, frutas e produtos de origem vegetal cultivados há anos ou séculos mas que só agora estampam como novidades em diversos meios de informação. Eis alguns exemplos:
Algas Chlorella - alga verde de água doce. Repleta de vitaminas e clorofila, sendo esta responsável na regeneração e crescimento dos tecidos;


Noni - é uma fruta cultivada há mais de mil anos na Polinésia Francesa. Tem efeitos nutritivos, contém maior fonte de clorofila e se assemelha com as propriedades do nosso açaí;


Quinua Real - também conhecido como "trigo dos incas" e cereal utilizado na alimentação especial dos astronautas por conter um grande valor nutritivo. Já experimentei mas confesso que usei na marraaaaaa! Não é nada saboroso... tentei camuflar diversas na comida. Affff!!!
Fotos: Google

Nenhum comentário: