Sapos... pererecas... rãs. Esses bichinhos possuem aspectos bem interessantes! Durante a estação do INVERNO, algumas espécies tem o seu metabolismo diminuído, podendo o coração deles até parar... pelo menos foi o que eu entendi no artigo amnh.org
Algumas rãs suportam temperaturas muito elevadas durante o período de hibernação. Existe também um tipo de rã que pode sobreviver durante semanas com 65% de seu corpo congelado. Ela usa uma quantidade maçica de glicose presente em seu sangue como um tipo de anticongelante que concentra em seus órgãos vitais, protegendo-os de possíveis danos.
Existem várias formas de reprodução desses animais porém existe uma bastante atípica onde a rã engole e fertiliza os ovos. Os futuros sapinhos ficam em seu estômago até 8 semanas e depois nascem de sua boca. Ou seja, os ovos são engolidos e o estômago da provedora torna-se um tremendo "bercário". Neste caso, são chamadas de ovovivíparas. Rssssss.... bonitinho! Mas não sei como deve ser esse processo... são todos os ovinhos que se desenvolvem dentro do corpo da mãe ?! E eles nascem em seqüência?! Quem souber, envie-me um e-mail!
Os sapos desempenham um papel importante no ecossistema. Eles ajudam na agricultura se alimentando de diversos insetos. Portanto, geram um grande poder de controlar pragas agrícolas. Esses animais também são considerados como as primeiras vítimas no caso de sinal de poluição ou outras mudanças ambientais, constatando um verdadeiro aviso para o ecossistema em perigo.
Camuflando no ambiente....
Quando eu era pequena fiz a proeza de levar alguns girinos para minha casa com intuito de cuidar e protegê-los dos ataques de bichos maiores. Cabeça de criança... inocente... planejei um "resgate" ao retornar na floresta, crente que estaria fazendo um bem maior. Mas esta não foi a única história! Já salvei formigas, lagartas, aranhas, insetos (rsss) mas o episódio dos girinos foi um aprendizado. Quando eles chegaram de balde em minha casa, havia toda uma infra-estrutura à espera deles. Fiz quaaaase um SPA anfibiológico!! Um pote de plástico transparente imitando uma piscina, com degrau para eles pularem na fase de crescimento (tudo foi pensando nas estripulias deles) sabendo que, ao atingirem a etapa adulta, retornariam à floresta. Nesse "paraíso" também tinham várias plantinhas, pedras, terra no fundo... um cenário da natureza na varanda do meu quarto. O dias foram se passando e fui estendendo a diversão deles acerca da piscina improvisada. Mais potes, pedras grandes, cascatinhas artificiais, escorregas, escadinhas de brinquedo. Lá eles eram reis! Maaaaaaass... eu não sabia que tudo seria tão rápido. A água era trocada várias vezes (pela mesma água do lago, de onde eles vieram) para ficar limpinha e a comida farta... com mosquitos e plantinhas trazidas do seu habitat.
E aí... foi aquela festa! Começaram pelas patas traseiras... foram engordando, encorpando e ficando bastante espertinhos. E tudo foi muito rápido, contradizendo as minhas previsões. Não sabia que esta fase era curta. Recordo que nem todos cresciam na mesma linha de tempo; em alguns, já despontavam as patas dianteiras. Estes mais desenvolvidos já buscavam novos horizontes tentando sair do pote, ficar em cima das pedrinhas...
Dizem que ter um objeto de decoração em formato de sapo dá sorte, principalmente aqueles que possuem uma moeda na boca. As pessoas consideram como um bom talismã. Para mim, sorte está acima disso tudo. E reservei uma frase que se encaixa neste propósito:
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