quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Consciência nas adversidades atuais: muita teoria e pouca prática? E o nosso futuro será melhor ou pior?


Sabemos que o calor está aumentando e que as catástrofes estão sendo freqüentes, incluindo surtos de doenças que já não tinham tanta expressividade. Será que o calor tem sido o fator de aumento dessas doenças? Faço essa pergunta porque não sou especialista e tenho minhas deduções...
Lembrei que possuo um exemplar da veja do ano passado (mas o assunto ainda é atual) onde trata da questão do aquecimento global. Concordei no fato de que muitas pessoas estão preocupadas com o clima e outros problemas permanecem um pouco de lado (estou sendo econômica?). Na reportagem, há um quadro comparativo com algumas observações do IPCC e de cientistas céticos. Uma delas afirma a relação de surtos de doenças tropicais com o aumento da temperatura; já os céticos admitem o crescimento de moléstias de acordo com à falta de infra-estrutura e controle sanitário. Agora pergunto: e esse surto da febre amarela no Brasil? As pessoas enlouquecidas nos postos de saúde em SP, RJ... e pelo que foi divulgado, há motivo de preocupação apenas para quem visitará locais de florestas ou mata fechada; fora essa zona de risco, não há necessidade de tomar a vacina. Mas se um carioca voltar de uma dessas regiões infectado, corre-se o risco de um mosquito Aedes aegypti picar este doente e aí dar margem para um surto urbano. Será que o meu raciocínio está lógico? Foi o que entendi em um artigo do doutor drauziovarella.
Virando a página, quero finalizar o post com uma pergunta realizada pela veja ao cientista dinamarquês Bjorn Lomborg para refletirmos se o nosso futuro daqui a 20, 30 anos será melhor ou pior:
"QUE OUTRAS COISAS DEVERIAM SER FEITAS EM VEZ DE COMBATER COM URGÊNCIA O AQUECIMENTO?
Quando um furacão atinge o Haiti, ele é muito mais letal do que quando atinge a Flórida. Isso porque os haitianos são mais pobres e têm menos condições de tomar medidas preventivas contra os danos dessas catástrofes. Se conseguíssemos romper com o círculo da pobreza e investíssemos em mais infra-estrutura em regiões carentes, deixaríamos as populações menos vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Fornecer água potável, saneamento, cuidados médicos e educação a todas as populações pobres do mundo, segundo a ONU, custaria 75 bilhões de dólares. É metade do custo anual que os países teriam se conseguissem cumprir 100% de suas metas de cortes na emissão de carbono." ( créditos à revista veja )
Observação => na próxima trilha, virão fotos de alguma praia paradisíaca escondida em algum canto deste mundo... só para amenizar. Afinal, estamos no verão! Que belezaaaa!!
Foto: google

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