segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Slow Movement: desplugar-se por uns instantes!

Neutralizar os sentimentos e administrar o stress do dia-a-dia não é tarefa fácil. Reunir forças para equilibrar nossa mente e corpo diante das inúmeras exigências e responsabilidades que permeiam nossa vida é algo para um super-homem ou uma extraordinária mulher-maravilha! Cá entre nós: vamos concordar!
Mentes aceleradas... corpos desgastados.... o que podemos fazer para que esse turbilhão de compromissos não atrapalhe a nossa saúde e vida pessoal?
Creio que seja difícil achar uma resposta... mas nada impossível quando paramos para pensar de forma honesta com nosso interior. Analisar se vale a pena tal sacrifício, insatisfação ou algo parecido... sem querer (querendo) estamos vivendo numa matrix!
Na minha infância tudo era saboroso, ingênuo e divertido. Eu não tinha problemas e dores de cabeça ao me deparar com uma situação conflitante... mamãe e papai ensinaram-me a "não esquentar a cabeça" porque eu tinha teto, comida e quem me sustentasse. Naquela época, eu era isenta de conflitos! No máximo uma bobagem aqui, outra ali... por causa de brinquedos ou assuntos escolares. Nada sério. Mas agora me pergunto: por que não temos essa paz de infância e qualidade de vida?! É lógico que a maturidade nos traz muitas preocupações e passamos a entender os cabelos brancos de nossos pais... o ideal é que nós cultivássemos o nosso lado criança dando um big stop nessa vida acelerada em que vivemos.


Hoje li uma matéria da revista assobrav do mês passado falando exatamente sobre isso:


" A sociedade cibernética impôs a necessidade de ter mais velocidade, sobretudo de comunicação, mas ainda ligada ao mundo do trabalho.(...) O que seria benéfico, quanto mais rápido você trabalha, mais se produz e mais benefícios se alcançam mas nem sempre acontece assim. O problema é que o ritmo do corpo não tem nada a ver com a velocidade do trabalho e com isso apenas reproduzimos o que precisa ser feito mecanicamente. Sem tempo para refletir e agir, agimos como máquinas. (...) A não reflexão traz um impacto negativo nas pessoas que só pretendem resolver seus problemas o mais rápido possível. Somada a isso há uma confusão entre sucesso e felicidade. Sucesso pode ser entendido como mais produtivo, ganhar bem, obter bens e assim viver em uma velocidade contrária a do corpo e da alma. Fazer de um jeito diferente e dar valor a pequenos resultados, esquecer as soluções mágicas que não existem. (...) A vida não é assim, não existe milagre em algum lugar, mas em pequenas vitórias que precisam ser computadas para que as pessoas sintam que viveram seu dia. (...)
Existem duas formas de mudar de vida: a primeira é perscrutar a vida e decidir o que se quer. A outra é esperar que a vida decida por você."

Sophia Zahle (Revista ASSOBRAV - Jan/08)



Combinando o texto acima com alguns trechos de uma matéria da Revista Claudia (amoooo revistas, conteúdos e tudo mais) fecho o post:

" A maioria de nós está acostumada a percorrer a trilha do ganhar e gastar. (...) Preste atenção na maneira como você realiza as tarefas que formam seu dia. (...) Você pode ficar limitado se seguir o mesmo caminho centenas de vezes, mas, quando estiver em uma pista desconhecida, terá que permanecer ligado. Isso aguça a curiosidade e resulta em uma vida repleta de aventuras."

Deborah de Paula (Administração do Stress Fev/08 - inspirado em "Paz interior para pessoas muito ocupadas " - Ed. Nova Era)


Fotos:

carfreedays
google


Fonte:

claudia
assobrav

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