Atualmente, as escolas já fazem um trabalho de conscientização em relação ao meio ambiente. Locais adequados para jogar o lixo, recursos naturais, diferenciação entre as paisagens naturais e as modificadas pelo Homem e por aí vai...
O ideal seria também que esta prática fosse oriunda dos laços familiares, gerações ou vindas de "berço". As crianças deveriam ter mais contato com a natureza e aprender certas regras como não jogar o lixo no chão, não destruir as plantas e não dar comida imprópria aos animais silvestres porque acaba interferindo na cadeia alimentar deles. Pude conferir este episódio ao visitar o Parque Municipal Marapendi, no Rio de Janeiro. Os micos que vivem soltos no parque se aglomeram perto da criançada e lixeiras em busca de biscoitos ou outros alimentos que não sejam do seu habitat natural. As crianças insistem em dar-lhes comida, tornando-os preguiçosos para procurar alimento nas árvores e arbustos. Mesmo com avisos, eventos e profissionais em alerta sempre existe um freqüentador que acaba burlando as leis. Ressalto que a presença dos pais é fundamental no ensinamento ambiental... não precisa de muito estudo ou sacrifício; basta entender que os animais não "compram" e não convivem com produtos industrializados. E se acostumá-los a determinados hábitos alimentares dos humanos, logo o ecossistema ficará comprometido.
Um artigo interessante que li no site Humanitates da Universidade Católica de Brasília
se refere: 
"... as atividades em contato direto com a natureza favorecem o desenvolvimento da capacidade naturalista do estudante, no sentido de ser um profissional capaz de realizar observações de comportamento, ecologia e evolução de organismos e estabelecer relações entre eles, além de sensibilizá-lo para a tomada de consciência referente á preservação de ecossistemas naturais e da biodiversidade, tarefa fundamental para os biólogos do século XXI."
"... as atividades em contato direto com a natureza favorecem o desenvolvimento da capacidade naturalista do estudante, no sentido de ser um profissional capaz de realizar observações de comportamento, ecologia e evolução de organismos e estabelecer relações entre eles, além de sensibilizá-lo para a tomada de consciência referente á preservação de ecossistemas naturais e da biodiversidade, tarefa fundamental para os biólogos do século XXI."
Acredito que este contato deve ser difundido não só para especialistas da área como para a população em geral. Tendo acesso a qualquer tipo de natureza, seja em um pequeno bosque ou até mesmo numa grande floresta, as crianças já crescem com sentimento imbuído de respeito e regras básicas de preservação.
As crianças deveriam aprender a cultivar uma plantinha, ter contato com animais e fazer programas sócio-educativos que vários parques ecológicos oferecem. Desde peças teatrais esclarecedoras, livros infantis sobre meio ambiente à exposições sobre a fauna e a flora, é muito bom a difusão de conhecimentos sobre natureza para as crianças. Programas baratos, gratuitos e de uma grande riqueza de conteúdo para o futuro dessas próximas gerações.
Basta querer... basta acreditar... basta ter um mínimo de consideração e esforço com a natureza.
Fotos: Google
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